Estamos vivendo uns tempos bem doidos! Um serzinho invisível tem nos feito pensar enquanto humanidade.
A pandemia escancarou muitos questionamentos que já vinham sendo assuntos recorrentes nas nossas conversas - a maioria delas aconteceram em volta de uma vela ou um beck aceso. Percebemos, mais do que nunca, a necessidade de co-construirmos uma nova realidade que não seja baseada na lógica produtivista do capitalismo e nem nas desigualdades e injustiças de um sistema opressor - que oprime pessoas, animais e o planeta. Em meio à crise, repensamos o sentido dos nossos lares, trabalhamos nossas relações mais íntimas - seja conosco mesmas ou com quem moramos. É o momento de questionar o ser e o estar no mundo.
A pandemia atinge cada uma de maneira diferente. Quem somos, quais lugares ocupamos na sociedade e quais privilégios e acessos temos definem como e o quão rápido conseguimos nos adaptar aos tempos de distanciamento social. Mas a discussão sobre o cuidado não deveria estar restrita a apenas algumas pessoas.
O cuidado perpassa tudo o que estamos vivendo agora - e tudo o que vivemos antes disso. Desde o autocuidado, tão propagado nas mídias sociais, às profissões de cuidado que estão se mostrando, mais do que nunca, essenciais, e até o cuidado doméstico, o qual parece ser infinito... A necessidade de cuidar (de nós mesmas e do mundo) nunca esteve tão explícita.
Percebemos que precisamos (re)pensar o cuidado em nossas vidas, individualmente e enquanto coletivo!
Por isso, vamos começar uma série de posts e fritações sobre cuidado e muitos de seus desdobramentos. A ideia é irmos construindo isso juntas! Quem quiser somar e contribuir, é só enviar um direct, o espaço tá mais que aberto.
E aí, vamos falar sobre cuidado?
Foto-Ilustra por @emilybandeira
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